"Diz o Senhor: O meu nome é ultrajado no meio dos povos. E ainda: Ai daquele por cuja causa o meu nome é ultrajado. Por que motivo é ultrajado o nome do Senhor? Porque não pomos em prática o que dizemos. Quando ouvem da nossa boca a palavra de Deus, os pagãos ficam admirados com a sua excelência admirável. Mas quando tomam conhecimento de que as nossas obras não correspondem às nossas palavras, começam a blasfemar, dizendo que tudo é fábula e mentira.
Quando nos ouvem dizer que Deus afirma: Não tendes especial merecimento se amais os que vos amam; tereis merecimento se amardes os vossos inimigos e aqueles que vos odeiam, ficam admirados ante a sublimidade destas palavras. Mas se verificam que nós não só não amamos os que nos odeiam mas nem sequer os que nos amam, riem-se de nós e blasfemam o nome do Senhor."
(De uma Homilia de um autor do séc. II)
[O texto pode ser encontrado no Breviário Romano: Ofício de Vigílias da XXXII Semana, Quinta-Feira]
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